Cuidado com boatos sobre a Cassi
terça-feira, 23 de abril de 2024.
A+
A-

Cuidado com boatos sobre a Cassi

06/11/2017


Tem circulado mensagem entre bancários do Banco do Brasil, ativos e aposentados, com informações inverídicas sobre suposta intenção do banco em não pagar mais os planos da Cassi para os aposentados, chamados de pós-laborais, a partir de um plebiscito. O Sindicato esclarece que tal informação não procede, uma vez que existe negociação válida sobre a Cassi até 2019.

“A proposta de retirar o compromisso do banco com os aposentados foi a primeira apresentada pelo BB em 2016 em negociação sobre a Cassi. Tratava-se da criação de um fundo cujo valor correspondia as obrigações com os já aposentados e com funcionários da ativa quando aposentados. Sindicatos e outras entidades representativas uniram forças e esclareceram os perigos da proposta. Como resultado desta mobilização e de debates, conseguimos reafirmar o compromisso do BB com a saúde de seus funcionários, obrigando o banco a aumentar sua contribuição com a entidade na mesma proporção que os associados e funcionários do BB até 2019”, esclarece o diretor do Sindicato e integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, João Fukunaga.

“Lembrando que o acordo assinado, válido até 2019, nunca foi tratado como solução definitiva para a Cassi, e sim para evitar justamente a desresponsabilização do BB com a aposentadoria; a intervenção da Agência Nacional de Saúde (ANS); e como uma forma de pensar conjuntamente soluções mais perenes para nossa caixa de saúde”, acrescenta.

O diretor do Sindicato lembra que a ameaça real a Cassi, e todos os planos de saúde do funcionalismo público, parte do governo Temer. Duas resoluções não oficiais da CGPAR – órgão vinculado ao Ministério do Planejamento – descrevem propostas que na prática inviabilizam os planos de saúde de empresas públicas, como é o caso da Cassi.

Dentre as mudanças estão: a paridade de custeio entre a mantenedora (empresa estatal) e empregados (50% para cada parte); imposição de limite de gastos com assistência à saúde a 8% da folha de pagamento de ativos e aposentados; novas adesões aos planos existentes só poderão ser feitas se as contribuições forem distintas por faixa etária e faixa salarial; todo plano de empresa estatal deverá cobrir coparticipação nos serviços de saúde.

“Entendemos que se trata de franco ataque do governo aos direitos dos trabalhadores e que será necessário muita luta e organização dos trabalhadores para defendermos nossos direitos e entidades. Porém, o que vale especificamente para a Cassi é a carta de compromissos assinada pelo BB, Contraf e demais entidades representativas dos funcionários; e o acordo de aumento da contribuição de forma esporádica dos associados e do BB até 2019, aliado ao compromisso do BB em discutir medidas estruturantes na entidade que visem a sua perenidade”, conclui João.

Fonte: SPBancários
Compartilhe


NOTÍCIAS RELACIONADAS

BANCO DO BRASIL - 18/04/2024
BB inicia campanha de vacinação
BANCO DO BRASIL - 18/04/2024
Previ: Tabela PIP é aprovada pelo BB e beneficiará dezenas de milhares de trabalhadores
BANCO DO BRASIL - 14/04/2024
Eleição Previ: começou nesta sexta (12)
BANCO DO BRASIL - 11/04/2024
SEEB-MT declara apoio à Chapa 1 nas eleições para Previ
BANCO DO BRASIL - 10/04/2024
Eleições Previ: Chapa 1 defende manutenção de governança paritária, contra interferências externas
Page 1 of 103 (513 items)Prev[1]234567101102103Next