Bancários participam de protesto contra a Reforma da Previdência e retirada de
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Bancários participam de protesto contra a Reforma da Previdência e retirada de direitos

06/12/2017


“Se votar a Reforma da Previdência não volta”, essa foi à mensagem deixada pela Central Única dos Trabalhadores de Mato Grosso e pelos Sindicatos da Saúde, Educação, Bancários, Trabalhadores da UFMT, INSS, Justiça, estudante e Sem Terras que protestaram contra a reforma da Previdência do governo ilegítimo e golpista de Michel Temer (PMDB), nesta terça-feira, 05 de dezembro - Dia Nacional de Luta contra a Reforma da Previdência (Proposta de Emenda Constitucional  – PEC 287/2016). 

Durante ato público realizado na Praça da Alencastro, com faixas e caixão, os manifestantes expuseram publicamente, a imagem dos parlamentares de Mato Grosso, que apoiam a retirada de direitos dos trabalhadores e trabalhadoras.

Para o presidente da CUT MT, diretor do Sindicato dos Bancários de Mato Grosso e funcionário do Bradesco, João Luiz Dourado, o governo mente e manipula as informações, quando afirma que a previdência é deficitária. “O governo torra 100 milhões de reais, dinheiro público, em propaganda para enganar a população. “A propaganda mentirosa diz que os privilégios serão extintos, mas, não mexem com as aposentadorias dos deputados, senadores e nem dos juízes. Mas uma vez, são os trabalhadores que pagam para que uma minoria continue privilegiada”, afirmou João Dourado.

No encerramento, o secretário de comunicação da CUT/MT, Robinson Cireia, lembrou que a CUT já tem resolução aprovada em Congresso Nacional se a reforma da previdência for aprovada, “o Brasil vai parar”, avisou. . Além disso, reafirmaram a posição de GREVE GERAL se a reforma da previdência for votada na próxima semana. "Se eles colocarem esse projeto em votação, nós vamos parar esse País",

A maioria das lideranças que discursaram, reforçaram a ideia que milhões de brasileiros vão perder o direito à aposentadoria se for a mais recente proposta do governo de Reforma da Previdência, for aprovada.  

PEC 287/2016


Ela acaba com regra atual em que as pessoas podem obter a aposentadoria integral quando a soma de sua idade e tempo de contribuição atingir 95 anos para os homens e 85 para as mulheres. Pela proposta que vai à votação na Câmara dos Deputados, homens só poderão se aposentar quando tiverem atingido 65 anos de idade e mulheres aos 62 anos, considerando um período de 20 anos de transição.

Pela proposta do governo golpista, apenas receberão o benefício integral os homens e mulheres que atingirem 40 anos de contribuição, o que é uma raridade em um país com alta rotatividade no trabalho. Com as novas regras da reforma trabalhista, que precariza ainda mais o trabalho, os trabalhadores/as dificilmente conseguirão atingir 40 anos de contribuição.

A proposta do governo também determina idade mínima para aposentadoria dos servidores públicos (65 anos para homens e 62 para mulheres, exceto professores e policiais) e aumenta o tempo mínimo de contribuição para 25 anos.

Com informações da CUT Nacional.
 
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