Santander desrespeita os trabalhadores para aumentar o lucro
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Santander desrespeita os trabalhadores para aumentar o lucro

20/12/2017


Com o show da Ivete Sangalo, o Santander comemorou o lucro projetado de R$ 10 bilhões em 2017 e cobrou crescimento de 20% em 2018. Agora, o clima de festa acabou!

O banco Espanhol, sem consultar, nem negociar com os trabalhadores ou seus representantes sindicais, implantou um sistema para forçar a assinatura em um “Acordo Individual de Banco de Horas Semestral”.

Em protesto contra a aplicação da reforma trabalhista de Michel Temer, encomendada por banqueiros e empresários, nesta quarta-feira (20.12), as agências e departamentos do banco Santander amanheceram de portas fechadas em todo o Brasil. Em Cuiabá, o Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (Seeb/MT) retardou a abertura das agências por duas horas.  

De acordo com a diretora do SEEB/MT e representante da FETEC-CUT/CN na Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Nice Souza. “O Dia Nacional de Luta dos Trabalhadores do Santander contra a retirada de direitos é uma reação dos trabalhadores brasileiros que conquistaram, com muito esforço, um quarto do lucro global do banco espanhol”, explica. 

Para o presidente do Seeb/MT e funcionário do Santander, Clodoaldo Barbosa, o banco espanhol desrespeita os trabalhadores e seus representantes sindicais, querendo passar por cima da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) e um Acordo Aditivo.”Não vamos admitir esse ataque aos nossos direitos. É inadmissível ver o banco lucrando cada vez mais sem se preocupar com as condições de trabalho e de atendimento aos seus clientes”, afirma Clodoaldo, ressaltando que essa atitude do Banco é antissindical. 

O secretário de relações políticas sindicais da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Centro Norte – FETEC-CUT/CN, Arilson da Silva e funcionário do Santander, também reafirmou a arbitrariedade do banco. “Além de ser mostrar um total desrespeito com os trabalhadores, as medidas do banco espanhol são inconstitucional”, frisou lembrando que a CCT tem vigência até 31 de agosto de 2018. 

 
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