Comando Nacional prepara 20ª Conferência Nacional dos Bancários
07/06/2018
A Campanha Nacional dos Bancários de 2018 será a mais difícil dos últimos tempos para os bancários, principalmente, diante das mudanças impostas pela lei trabalhista Lei 13.647/2017 passou a valer em 11 de novembro do ano passado, todos os direitos estão em riscos.
A Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria, assinada em 2016 e que garantiu por dois anos todos os direitos dos bancários, terá validade até dia 31 de agosto de 2018.
E o desmonte trabalhista extinguiu o princípio da ultratividade, por meio da qual as cláusulas de um acordo valiam até a assinatura de outro. Assim, estão em risco VA, VR, PLR, licenças maternidade e paternidade, cláusulas de saúde e segurança, VR, VA, férias, jornada, horas extras, PLR e tantos outros direitos. Por isso, o movimento sindical bancário antecipou toda a campanha.
Nos dias 8, 9 e 10 de junho, a Conferência Nacional irá definir a pauta dos trabalhadores que será apresentada aos bancos. “Queremos que as negociações comecem o mais rápido possível e nossa primeira medida na mesa será exigir dos bancos respeito à ultratividade e aos direitos previstos na CCT”, afirma o presidente do Sindicato dos Bancários de Mato Grosso e membro do comando nacional.
Também será definido um calendário para as possíveis datas para reunião de negociações com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).
Pela manhã, as técnicas da subseção do Dieese da Contraf-CUT, Barbara Vallejos e Vivian Machado, fizeram apresentações sobre a conjuntura econômica, os dados do Setor e do emprego bancário, e os impactos da reforma trabalhista e das novas tecnologia no setor bancário, para basear o debate dos participantes.
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