Bancários vão se unir às manifestações promovidas pelas centrais sindicais e m
sexta-feira, 19 de abril de 2024.
A+
A-

Bancários vão se unir às manifestações promovidas pelas centrais sindicais e movimentos populares

22/03/2019


As centrais sindicais e os movimentos populares vão realizar manifestações em diversas cidades do país na sexta-feira, 22 de março, em protesto contra a proposta de reforma da Previdência, apresentada ao Congresso Nacional pelo governo Bolsonaro. Já estão confirmados atos em mais de 100 cidades em todo o país.  Em Cuiabá, a manifestação será na Praça Ipiranga, concentração a partir das 16h. 

Os bancários vão aderir às atividades. O presidente do Sindicato os Bancários de Mato Grosso, Clodoaldo Barbosa, convoca a categoria para reforça as mobilização do Dia Nacional de Luta em defesa da aposentadoria. Segundo ele, se essa proposta de Jair Bolsonaro (PSL) for aprovada pelo Congresso Nacional,  desmontará o sistema previdenciário. “Será o fim do sistema de seguridade social, que visa garantir aos brasileiros os direitos a previdência, a saúde e a assistência social.”, explica o presidente do Seeb/MT.

Se a proposta de reforma da Previdência apresentada pelo governo for aprovada as pessoas serão obrigadas a trabalhar e contribuir por mais tempo, mas receberão menos. Ao mesmo tempo, o governo e as empresas serão isentas de dar suas contribuições.

Os trabalhadores vão às ruas para defender seu direito de se aposentar e receber um valor justo pela contribuição que dão para o desenvolvimento do país.

O governo quer estipular a idade mínima de 62 anos para mulheres e de 65 anos para homens se aposentarem e extinguir o direito da aposentadoria por tempo de contribuição. Além disso, a idade mínima aumentará a cada quatro, de acordo com o aumento da expectativa de vida da população brasileira.Dados do IBGE mostram que, na maioria dos estados do Norte e Nordeste a expectativa de vida ao nascer em 2017 era de 70 anos a 73 anos. Nos estados do Sul e Sudeste chegava a 79 anos. Mesmo em uma mesma cidade a expectativa pode sofrer muita variação, dependendo da qualidade de vida da pessoa. O Mapa da Desigualdade 2017, elaborado pela Rede Nossa São Paulo, mostra que enquanto, o morador dos Jardins vive 79,4 anos, em média, o morador do Jardim Ângela vive 55,7 anos.

Tempo de contribuição

Além da idade mínima, o governo quer aumentar o tempo contribuição. As pessoas terão que contribuir por 20 anos para receber apenas 60% do benefício. Se quiser receber 100% do benefício, terão que contribuir por 40 anos. Mesmo assim, não receberão o valor integral da aposentadoria. É que o governo quer alterar a forma de cálculo da contribuição. Hoje o cálculo é feito sobre os 80% dos maiores valores pagos. Com a nova proposta, o cálculo levará em conta a totalidade das contribuições, desde quando a pessoa começou a trabalhar.

Mulheres

A reforma será prejudicial para todos os trabalhadores, mas ainda mais para as mulheres. Hoje, a idade mínima para aquelas que vivem abaixo da linha da pobreza e não conseguiram contribuir por 15 anos é de 60 anos. Vai subir para 62 anos.

Com informações da Contraf-CUT

 

Compartilhe


NOTÍCIAS RELACIONADAS

REFORMA DA PREVIDÊNCIA - 24/05/2019
Bancos ficam com 62% da renda do trabalhador se capitalização for aprovada
REFORMA DA PREVIDÊNCIA - 21/05/2019
Reforma da previdência pode trazer prejuízos de R$ 13,6 trilhões para o país
REFORMA DA PREVIDÊNCIA - 13/05/2019
Agora é hora de pressionar deputados da Comissão Especial contra reforma
Reforma da Previdência - 22/03/2019
Bancários vão se unir às manifestações promovidas pelas centrais sindicais e movimentos populares
Reforma da Previdência - 19/03/2019
Bancários são convocados para reforçar a luta contra a reforma da previdência.
Page 1 of 6 (28 items)Prev[1]23456Next