Dia de Luta: Funcionários do BB, em Estado de Greve, fazem nova paralisação de
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Dia de Luta: Funcionários do BB, em Estado de Greve, fazem nova paralisação de 24 horas

10/02/2021


Os Funcionários do Banco do Brasil de Mato Grosso em Estado de Greve, nesta quarta-feira – 10 de fevereiro – Dia Nacional de Luta – pararam novamente suas atividades contra o plano de desmonte proposto pela direção do banco. A adesão à paralisação nacional de 24 horas contou com o fechamento de 100% das agencias de Cuiabá e Várzea Grande, com mais várias agências do interior. 

Para marcar o Dia Nacional de Paralisação dos Funcionários do BB, aprovado em assembleia virtual pelos bancários na última sexta-feira (05/02), o Sindicato também realizou reunião junto aos funcionários e Ato Público para dialogar com a população sobre os motivos da greve de 24 horas. A concentração e Ato foi  na Agência Goiabeira, localizada na Av. Getúlio Vargas, na frente da Praça Santos Dumont.

Foram fixados Cartazes, faixas e distribuído o Espelho, boletim elaborado pela Contraf-CUT para denunciar e informar sobre o desmonte  e o plano de fechamento de 112 agências em todo o país, 242 postos de atendimento e sete escritórios, além de atacar direitos e reduzir a renda de seus funcionários como o fim da gratificação dos caixas executivos.

Em Mato Grosso, a previsão é de fechamento de oito unidades. Mas, o número exato de agências fechadas no estado ainda deve ser anunciado oficialmente pelo Banco do Brasil. O plano de reestruturação não foi discutido com os funcionários do banco e com outros setores que serão afetados com o desmonte do BB. Teremos como saldo imediato dessa reestruturação a precarização do atendimento à população, do trabalho bancário e o aumento do desemprego, além de uma redução salarial drástica para os trabalhadores. 

Diante da negação do banco em negociar, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), solicitou a mediação do Ministério Público do Trabalho (MPT),  mas até o momento não houve avanço nas negociações.

De acordo com o secretário geral e presidente em exercício, Alex Rodrigues, as mobilizações e a decisão de Estado de Greve já surtiram efeitos. “O movimento está forte. Os funcionários estão entendendo que só com a união e a luta podemos manter nossos direitos. Por isso, precisamos intensificar as atividades  para arrancar avanços nas negociação ”, afirmou Alex. 

“Muitos municípios pequenos no interior de MT, a agência do BB é a única instituição bancária. Se forem fechadas, milhares de brasileiros serão prejudicados, pois banco é a principal unidade de crédito da agricultura familiar,  responsável por cerca de 70% do alimento que vai no prato dos brasileiros”, lembrou o presidente da CUT/MT, o professor Henrique Lopes do Sintep/MT.

“Sabemos que as medidas visam abrir o caminho para a privatização do Banco do Brasil, intenção anunciada pela equipe econômica do governo Bolsonaro. É hora de mostrar nossa capacidade de mobilização e disposição de luta para defender os nossos direitos e manter o BB público. Não podemos deixar que esse governo venda um patrimônio que é de toda a sociedade e destrua nossos direitos”, completa o secretário de assuntos intersindicais e sociais do Seeb/MT, João Dourado. 

É preciso que todos os funcionários estejam cada vez mais unidos e mobilizados, participando ativamente das atividades. Esta é uma luta de todos!”, reforçou o ex-presidente do Seeb/MT e representante da direção da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Centro Norte – FETEC-CUT/CN, Arilson da Silva.

Segundo o secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários e Ramo Financeiro (SEEB-MT) e funcionário do BB, Marcílio Lima, o Sindicato irá se opor a qualquer ação ou proposta que venha causar prejuízos aos bancários e à sociedade. Não vamos se abster em defender a categoria, seja como Greve ou na Justiça.  

Números do BB
O BB tem 4.368 agências em todo o país. Dos 5,6 mil municípios brasileiros, 990 contam apenas com a presença dos bancos públicos, ou seja, 17,7% do total. Isso quer dizer que muitas cidades têm somente uma unidade, a do Banco do Brasil. Com a reestruturação, essas localidades podem ficar desassistidas.

O Banco do Brasil foi a instituição financeira que mais concedeu crédito para as micro e pequenas empresas. Durante a pandemia do coronavírus, foram R$ 6,6 bilhões emprestados para 110 mil micro e pequenas empresas. Para comparar, o maior banco privado concedeu R$ 3,9 bilhões para 42 mil empresas.

Assessoria de Imprensa
Sindicato dos Bancários de Mato Grosso
Silvia Marques Calicchio
Contato: (65) 99661 3013

 
 
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