Sindicato orienta que empregados não comprem ou vendam ações da Caixa Segurida
quinta-feira, 18 de abril de 2024.
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Sindicato orienta que empregados não comprem ou vendam ações da Caixa Seguridade

14/04/2021


Seeb/MT defende que a Caixa e todas as suas subsidiárias se mantenham 100% públicas.

Pedro Guimarães anunciou, para o próximo dia 29 de abril, uma nova tentativa de oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da Caixa Seguridade na bolsa de valores. Como se já não bastasse o fato de que a privatização da subsidiária seja mais uma tentativa de diminuir o potencial da Caixa e de sua capacidade de atender à população, a direção do banco tem pressionado as empregadas e empregados a venderem essa fatia importante do banco público e também a comprarem, os próprios trabalhadores, ações para bater as metas desumanas estabelecidas.

“Diante dessa situação, o Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (Seeb/MT) manifesta sua posição contrária à venda da Caixa Seguridade e orienta que os trabalhadores da Caixa não comprem, nem ofereçam a venda de ações para os clientes do banco”, afirma o presidente do Seeb/MT, Clodoaldo Barbosa. 

"O Sindicato orienta os empregados a não comprarem as ações da IPO da Caixa Seguridade, uma vez que essa oferta de 15% é um movimento retórico da direção do banco que pretende dizer que os empregados são a favor da privatização do banco. Inclusive, a direção do banco assedia moralmente os empregados para a venda das ações e, ainda pior, incentiva que estes empregados comprem ações, pois, ao comprar ou vender as ações, estamos colaborando com a privatização da Caixa Seguridade e não é esse o papel dos empregados. Nós defendemos que a Caixa permaneça 100% pública, e tenha seu papel fortalecido, contribuindo com toda a população brasileira”, explica o presidente do Sindicato. 

“Para o Sindicato precisamos manter a campanha permanente de defesa e conscientização da população sobre a importância dos bancos públicos. E que continuará lutando, com todas as ferramentas disponíveis, para que Pedro Guimarães e o Governo Bolsonaro não desmontem a Caixa”, reforça o secretário de finanças do Seeb/MT, e presidente Associação dos Empregados da Caixa (Apcef-MT), John Gordon Ramsay. 

“O momento é de resistência e luta. Temos no curto prazo, no dia 29 de abril, a oferta pública inicial de ações da Caixa Seguridade, parte do projeto de privatização aos pedaços da Caixa, uma vez que a privatização total teria de passar pelo crivo do Congresso Nacional. É a dilapidação do patrimônio público da Caixa por um valor irrisório”, enfatiza o diretor regional do Médio Norte e empregado da Caixa, Luiz Edwiges.

“Qualquer pressão para compra de ações da Caixa Seguridade pelos empregados, ou assédio moral para a venda das mesmas, deve ser denunciada ao Sindicato. O sigilo é garantido”, completa lembrando que o movimento sindical estuda ações judiciais contra a venda da Caixa Seguridade por um valor extremamente questionável. 

Redação do Seeb/MT com informações da FENAE e do movimento Sindical. 

 
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