Seeb/MT participa do #esquentagrevegeral
20/06/2017
A Central Única dos Trabalhadores (CUT), demais centrais sindicais e as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo realizarão atos em todo o país nesta terça-feira (20). A intenção é mobilizar os trabalhadores para a Greve Geral marcada para o dia 30/6. Além da luta contra as propostas de reforma trabalhista e da Previdência, que tramitam no Congresso Nacional, que se aprovadas rasga a CLT e, praticamente, extinguirá a possibilidade de aposentaria no Brasil, os trabalhadores também querem a deposição do presidente Michel Temer e sua substituição por meio de eleições diretas.
Em função desse calendário, o sistema diretivo do Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (Seeb/MT) iniciou nesta hoje, terça, panfletagem convocando assembleia geral. Os bancários de Mato Grosso, em Assembleia Geral, dia 23, às 18h, irão decidir se vão aderir ou não a Greve Geral do dia 30 de junho.
De acordo com o presidente do Seeb/MT, Clodoaldo Barboas, é preciso unir forças para barrar o desmonte da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e do sistema de previdência brasileiro. "Se aprovadas as reformas, do jeito que eles querem, não haverá modernização coisa nenhuma, muito ao contrário haverá um retrocesso de quase um século nas conquistas dos trabalhadores, o qual só podemos comparar o periodo da escravidão no Brasil”, avalia o presidente.
Além de mostrar sua posição contrária as reformas, os trabalhadores também querem a deposição do presidente Michel Temer e sua substituição por meio de eleições diretas.
“Esse presidente chegou ao poder por meio de um golpe que destituiu uma presidenta eleita com mais de 54 milhões de votos. Fazia papel de fantoche justamente porque queria implantar o programa do candidato derrotado. Um programa que previa justamente o corte de investimentos em políticas sociais, a retirada de direitos da classe trabalhadora e, com isso, interromper o processo de transformação da sociedade, que estava reduzindo a desigualdade social em nosso país” explicou von der Osten. “Ele não tem legitimidade para fazer o que está fazendo, ainda mais depois da divulgação de gravações que podem incriminá-lo. Ele precisa ser impedido e substituído por meio de eleições diretas”, completou Roberto von der Osten, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).
O dirigente destacou ainda a importância da adesão maciça dos bancários. “O sistema financeiro, que é um dos principais interessados nas reformas que podem causar enormes prejuízos aos trabalhadores, é também uma engrenagem fundamental para o funcionamento da economia. Por isso, a adesão de nossa categoria é fundamental para o sucesso da greve”, disse.
Em reunião realizada no dia 14 de junho, em Brasília, o Comando Nacional dos Bancários, decidiu aderir à Greve Geral e orienta os sindicatos a dialogar com a categoria sobre a gravidade do momento fazer fortes movimentos com a base no “esquenta”. “É preciso que todos estejam cientes que só a luta nos garante”, concluiu von der Osten.
Com informações da Contraf/CUT
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